Caríssimos,
Tenho um novo sítio aqui.
Façam "seguir" nele, que será esse que passarei a atualizar :)
Grande bem haja!
UmBlogChamadoAqui
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
XMAS in The Night esgota MEO Arena
A
MEO arena esgotou no passado sábado, 13 de Dezembro, para ouvir as músicas de
Vasco Palmeirim, cantar com os seus apresentadores de rádio preferidos e
partilhar uma noite de festa e gargalhada com a Rádio Comercial.
A rádio número 1 de Portugal esgotou o
concerto “Xmas in the night”, cujo objetivo principal consistia na angariação
de fundos para a Missão Sorriso, projeto solidário do Continente que ajuda
portugueses carenciados, enquanto “cantavam” para o público português.
Pedro Ribeiro, Nunk Markl, Vanda
Miranda e Vasco Palmeirim fizeram as delícias dos quase 15 mil portugueses (dos
quais metade seriam crianças) que se deslocaram ao Parque das Nações naquela
noite. Cantaram, apesar de Nuno Markl ter avisado que quem estivesse presente
“pela afinação [de voz]” iria “ter uma grande desilusão”, brincaram e
partilharam o gosto pelo trabalho que fazem, e as vantagens de terem a
profissão que têm, podendo chegar a tanta gente. Cantaram os vários hits de
Vasco Palmeirim, e a festa começou verdadeiramente quando saíram do palco
principal e foram para um mais pequeno, no centro da plateia. Aí tocaram a
“seção pimba” do concerto, tendo incentivado, como no ano passado, diz quem
foi, uma série de comboios humanos por todo o pavilhão. O que começou por ser
uma brincadeira, com a mãe de Vasco a conduzir um comboio de crianças pelo meio
das cadeiras da plateia, e à volta do palco, contagiou também os adultos, e o
público nas bancadas, tendo sido criados diversos comboios, e uma verdadeira
festa “tuga”.
Chamaram depois, ao palco principal,
Pedro Abrunhosa, que comemora os 20 anos do seu álbum Viagens, que conseguiu
que o público iluminasse o pavilhão com as luzes dos seus telemóveis durante Tudo o Que Eu Te Dou,
pondo-o de seguida a saltar com Socorro,
Estou a Apaixonar-me. Encerrou a sua atuação com Voltar para os
braços da minha mãe, cantado em conjunto com Camané.
Quando Pedro Abrunhosa saiu do palco,
voltou Pedro Ribeiro, para homenagear Carlos do Carmo, e para Camané, ao lado
de Ana Moura, cantarem Lisboa
Menina e Moça do
fadista português, recentemente homenageado com um Grammy. Apresentaram um
vídeo do fadista que não pôde estar presente nesta noite, por ter um outro
motivo de celebração, os 50 anos do seu casamento, mas que deixou um vídeo de
agradecimento à rádio que o homenageou com Lisboa, Menina e Moça,
cantada por 35 músicos portugueses, num video no youtube, recentemente.
Os restantes membros da equipa das
manhãs voltaram ao palco e a festa seguiu depois com mais músicas de Vasco
Palmeirim, convidando ainda Ricardo Araújo Pereira e o chef José Avillez a
subir ao palco para ajudarem a cantar uma música cada um. Ricardo Araújo
Pereira anunciou que a sua famosa “Mixórdia de Temáticas” irá voltar a animar
as manhãs da Comercial a partir do início de 2015 e o chef José a Avillez que
irá continuar com a sua contribuição em “O Chef Sou Eu”, também durante o
programa das manhãs. Com uma "votação mental" do público português, a
equipa das manhãs cantou ainda uma música dos U2, Desire.
O concerto encerrou com a música de
Natal de 2014 da Rádio Comercial, tendo a equipa inteira da rádio subido ao
palco, e fechando com chave de ouro: a famosa “Jessica Beatriz”, entoada por
todas as vozes presentes no MEO Arena.
Ao terminar, enquanto desciam as
escadas desde o pavilhão até à rua, crianças saltitavam, jovens entoavam as
canções da noite, e pais sorriam. Uma vez mais a Rádio Comercial fez a alegria
do seu público.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Manhã passada nas "Manhãs da Comercial"
Ontem tive oportunidade de fazer algo que nunca pensei que viesse a fazer:
Depois de anos a ouvir as manhãs da comercial a caminho do trabalho, para rir um bocadinho logo de manhã, ontem, no âmbito do curso de jornalismo que estou a fazer, fui até ao estúdio ver como se faz a rádio ao vivo. Falar com as pessoas que animam a minha manhã todos os dias. Entrevistadores como eu gostaria de ser um dia, e verdadeiros profissionais.
Passei a primeira hora e meia no gabinete de uma das produtoras da manhã, Patrícia Pereira, que me recebeu como a uma verdadeira colega e profissional da área, a perceber como se tratam as chamadas ininterruptas que chegam, de ouvintes ávidos de comunicar com os seus locutores preferidos, e fãs de futebol que queriam ganhar bilhetes para o jogo de hoje. A ver através da janela do seu gabinete, a mesa com os fones, microfones e botões que tantas vezes vi pelos vídeos, através da janela do youtube. Vanda Miranda aos comandos da edição (estando o Pedro Ribeiro de férias) e Vasco Palmeirim sempre a acompanhar com a sua alegria contagiante.
Pelas 8h30 a Vanda Miranda faz me um gesto a convidar-me a entrar e sentar me no sofá do estúdio. As próximas horas foram lá passadas, vendo em direto Nuno Markl a chegar, acelerado, atrasado e coberto de confetis de enfeites de Natal, vendo a entrevista ao chef José Avillez, as duas edições d'O Homem que mordeu o cão e as notícias com a Joana Batista.
Até que chegaram as 10horas e chegou o meu momento de poder "entrevistá-los". Gostava de poder dizer que correu muito bem e foi maravilhoso, mas não foi bem verdade. Tendo dois meses de aulas, sendo a minha primeira entrevista, e tendo em conta o nervoso miudinho, foi pouco fluida e ficou a parecer mesmo uma entrevista, em vez de uma conversa, o que foi totalmente o oposto do meu objetivo. Ainda assim, não tenho nada mais que elogios para os meus entrevistados. A Vanda [Miranda] não se acanhou de dar as suas repostas sempre em primeiro lugar, e a incentivar a que mais perguntas fizesse, Nuno Markl sempre bem disposto e conversador, e o Vasco Palmeirim sempre com uma graça, mas bastante aberto e sincero. Não tenho mais que não seja agradecer-lhes o apoio e a oportunidade que me deram.
Tudo é de fato possível nesta vida, desde que se vá atrás.
Grande bem haja,
Rita Silvestre
domingo, 23 de novembro de 2014
One Republic consquitaram os corações da Meo Arena
One Republic não vinham a
Portugal há seis anos mas prometeram que nos 90 minutos seguintes iam fazer a
festa de modo a compensar isso. E foi o que fizeram.
O concerto começou com o palco
escondido por uma cortina branca, que revelou a banda ao som de Light it up e despertou
a vontade de dançar dos cerca de 13 mil portugueses que preencheram a Meo Arena
na noite da passada sexta feira. Com os saltos contagiantes de Ryan Tedder
(vocalista) e a energia da sua música, algumas pessoas começaram a fazer
ameaças de se levantar das suas cadeiras, nas bancadas, para poderem aproveitar
o momento, mas o seu entusiasmo foi cortado pelas pessoas da fila de trás, que
davam um toquezinho no ombro e abanavam a cabeça negativamente, pedindo
respeito por quem não se queria levantar.
Ao longo de 90 minutos desfilaram
pelo palco uma constante de energia e um non-stop de hits que puseram toda a
Arena a cantar em conjunto com a banda, e por várias vezes Ryan não acabava os
refrões, deixando essa tarefa entregue ao público. Exclamou por duas vezes “amo-vos!”
em bom português e disse que Portugal era um dos três países que conhecia e que
tinham vontade de voltar sempre em férias. No pequeno palco central no meio da
plateia fizeram uma sucessão de músicas em acústico com Too late to apologize
apenas com piano e violoncelo, e, já com o resto da banda no pequeno palco,
tocaram ainda Budapest de George Ezra, com um cheirinho de country. O ritmo
contagiante fez com que mais tentativas fossem feitas nas bancadas, para
dançar, mas ainda assim com reações adversas das filas acima.
Essas reações foram ignoradas por
completo quando, ao som de Good Life, foram exibidas no écran de fundo do palco
imagens da cidade de Lisboa. Toda a Arena se levantou e cantou e aplaudiu e
gritou até ao final, passando pela pausa antes do encore e do próprio encore.
No final, enquanto a multidão
saia pelas portas que iam abrindo, ainda a maior parte cantava as últimas
músicas a ser tocadas e comentavam como tinha sido bom e de como tinham
gostado. Os One Republic prometeram voltar em breve, com novo álbum, novos instrumentos
e novas roupas, e público português ficará a aguardar.
A primeira parte do concerto foi
feita pelos sul africanos Kongos, uma banda composta por quatro irmãos (os Kongos),
que trazem ao rock a presença do acordéon e que conseguem cativar o público com
a sua energia em palco e com os refrões facilmente memorizáveis. Quando tocaram
a música Escape, pediram por isqueiros, telemóveis ou que fosse que o público
tivesse à mão que pudessem usar para acender e tal foi a adesão, ao pedido, tal
foi o numero de telemóveis (os isqueiros caíram no esquecimento) a brilhar no
escuro da Meo Arena, que eu consegui tirar o meu caderninho da mala e tomar
algumas notas para esta reportagem. Deixaram o público animado e pronto para
receber o que aí vinha a seguir.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Meia Noite Sangrenta...
Ter animais é muito bom! Ter cães ou gatos ou animais de outra espécie em casa, a fazer companhia e dar miminhos é uma das melhores coisas que há! Sentir o amor deles, a necessidade da nossa presença, o confiarem em nós...é impagável!
Não tão bom é a outra cara da moeda...as dentadinhas, as arranhadelas, as brincadeiras que de um momento para o outro correm mal...
Ontem foi uma dessas noites. Uma noite inicialmente pacata que acabou comigo no sofá a segurar um bocado de algodão ensopado em água oxigenada numa coxa, outro bocado um bocadinho acima do lábio e uma pedra de gelo no lábio.
Tudo começou comigo esticada no sofá a ver o terceiro Indiana Jones, e o Mika a passear pela sala, miando pelos cantos, claramente à procura de qualquer coisa. Tinha comida, águinha fresca e areia limpa pelo que não seria nenhuma dessas coisas. Ás tantas veio ter comigo ao sofá e lembrei me que tinha o novo brinquedo preferido dele no bolso da sweater que tinha vestida: uma pequena galinha de tecido que ele persegue por horas a fio pela casa. Tirei-a do bolso, agitei-a no ar à frente dele e os olhinhos brilharam, juntamente com um "miah!!". Era isso mesmo que ele queria!
Atirei a pequena galinha corredor fora, para ele a apanhar e foi aqui que teve início o caos! Na sua ânsia de apanhar o bichinho de tecido cravou as garras e arrancou a 100km/h pelo corredor fora...mas não foi no sofá que as cravou. Foi na minha coxa esquerda, apenas protegida por umas calças de pijama de verão! Uma dor aguda espalhou se pela perna. Arregacei as calças e vi começarem a surgir 5 risquinhos vermelhos, cada vez mais fortes! Pus a mão por cima e fui tão rápido quanto consegui para a casa de banho, em busca do kit de 1os socorros para desinfetar os risquinhos!
A meio do processo um cotonete ensopado em betadine rebolou da bancada para o chão e vossa excelência o gato, que por ali andava no momento à procura da galinha que tinha ido para baixo do móvel da casa de banho, decidiu ir investigar o que era a coisa comprida e engraçada que tinha caído para o chão. Sabendo eu que ele lambe tudo o que encontra, e estando o cotonete ensopado em produtos muito provavelmente prejudiciais à sua saúde estomacal, gritei "Mika...não!!" enquanto me baixava para apanhar o cotonete. O gato, com a adrenalina em alta de ter andado à caça da galinha e provavelmente sensível com o cheiro dos produtos, assustou-se e deu no ar uma semi-pirueta à karaté kid (ainda agora consigo vê-la em câmara lenta, com os olhos da mente: a torção perfeita da coluna, as patas esticadas, a aterragem suave no chão...quase consigo ouvir o coraçãozinho dele a batucar com o susto!)...com as unhas de fora! A segunda parte (e última felizmente) da noite acidentada foi esta: um arranhão desde o nariz ao lábio de baixo!
Ensopei um bocado de algodão em água oxigenada que pus na coxa, um bocadinho mais pequeno que pus na cara, e uma pedra de gelo no lábio de baixo, visto que este estava a começar a inchar.
Passei o resto da noite a fugir do Mika (não fosse por acidente mais alguma parte de mim ficar arranhada...já não tinha mais mãos para segurar mais pedaços de algodão...) e ele a fugir de mim, provavelmente arreliado com o cheiro dos desinfetantes.
Hoje de madrugada acordei, como se nada tivesse acontecido, com ele a arranhar a porta do quarto e a miar ininterruptamente desde cerca das 5h30... Não foi exatamente um banho de sangue, foram meia dúzia de arranhões, mas tenho que puxar a brasa à minha sardinha :)
Cá estou...hei de sobreviver. Nenhuma das mazelas foi feita com maldade. Faz parte de viver com um gatinho cheio de energia :)
Um muito bom dia e um grande bem haja!
Rita**
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